28 março 2010

News Release 1765 : REFER fecha acesso a ponte ferroviária desactivada


Faro [Portugal], 28.03.2010, Semana 13, domingo, 21:10

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia da Rádio Brigantia, publicada anteontem na sua página electrónica na internet, com informação ferroviária relevante.

A REFER vedou o acesso à antiga ponte ferroviária da Coxa, na cidade de Bragança, onde se presume que terá caído o homem que foi encontrado morto no rio Fervença, no início deste mês. Retirou também as tábuas de madeira que lá existiam a fazer de passadiço.

Os familiares da vítima e os moradores da zona asseguram que as pessoas continuam a utilizar a ponte como acesso pedonal e que com esta intervenção a travessia ficou mais perigosa.

No âmbito de um plano de inspecção às obras de arte situadas em troços desactivados, a REFER colocou, em 2004, barreiras para impedir a circulação pedonal na Ponte da Coxa. No entanto, elas acabaram por ser retiradas indevidamente ao mesmo tempo que foram colocadas tábuas de madeira para servir de passadiço.




Em comunicado enviado à nossa redacção, a REFER diz que é alheia a esta situação e recentemente recolocou barreiras de impedimento à circulação pedonal e sinalética de proibição de passagem.

Apesar desta intervenção, há quem continue a atravessar a ponte a pé. A destreza dos mais idosos é que já não permite grandes aventuras e vêem-se obrigados a percorrer uma distância maior.

“Eu tenho uma égua e vou prende-la ali àquelas terras que as trago à renda e passo sempre aqui mesmo para ir trabalhar” refere Carlos Augusto. “Eu passo aqui quatro a seis vezes por dia, mesmo depois de terem feito isto, não vou dar a volta” acrescenta.

Já para Maria dos Anjos, de 71 anos, este “era um acesso para ir à farmácia e para ir ao pão que é aqui a um passo. Atravessava aqui e era rápido que chegava lá e agora não posso, tenho de ir a dar a volta e fazer sete quilómetros a pé que eu não tenho carro”.

O irmão do homem que terá caído na ponte, considera que o perigo é agora maior. “As pessoas passam igual, crianças e adultos, e isto assim ainda ficou pior, porque a gente que tinha de passar, passa igual” refere João Granadeiro, salientando que “a situação piorou porque quando tinha a madeira, a gente ainda passava bem, mas agora ficou muito perigoso”.

Face à necessidade da travessia, a população sugere que sejam colocadas chapas na estrutura para construir um passadiço mais seguro e prontifica-se a fazer a intervenção. “Da maneira que a estrutura está bem segura deviam aproveitar para chapear aquilo para toda a gente poder passar” sugere João Granadeiro. “Nem que nós tivéssemos de o fazer, a REFER tinha era de autorizar” avança Maria da Conceição Quintana, outra irmã da vítima. Carlos Augusto concorda com a ideia e diz que “se for preciso a população do bairro paga as chapas e eu tenho dois aparelhos de soldar e empresto-os”.

Teme-se agora que o local possa vir a ser palco de mais tragédias.


Créditos: Pela foto, agradecimento à Rádio Brigantia.


Paulo Almeida



News Release 1764 : Movimento Cívico defende reactivação do caminho-de-ferro


Faro [Portugal], 28.03.2010, Semana 13, domingo, 21:16

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia do jornal A Guarda, publicada na passada quinta-feira na sua página electrónica na internet, com informação ferroviária relevante.

O Movimento Cívico Colectivo Caminho-de-Ferro quer ser parte activa num acordo político para a reactivação do troço espanhol da linha do caminho-de-ferro até Barca D‘Alva, no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo. O seu porta-voz, o espanhol José Andrés Herrero, afirmou recentemente que «uma parte da linha depende do Ministério do Fomento, dirigido pelo Partido Socialista, e a outra parte da Deputação de Salamanca, nas mãos do Partido Popular», pelo que, «de uma vez por todas», o Colectivo vai propor que «se ponham de acordo». No ano em que se celebram os 25 anos do encerramento da via férrea “La Fuente de San Esteban - Barca D`Alva”, este Colectivo, que sempre defendeu o troço da linha como «um recurso patrimonial único e uma oportunidade de gerar riqueza para as populações de fronteira», decidiu agora «enterrar as vontades institucionais» e a sua forma de «luta exclusivamente cultural», disse José Andrés Herrero. «O Colectivo cumpriu um ciclo dando a conhecer a importância deste património - catalogado em Espanha como Bem de Interesse Cultural (BIC), na categoria de Monumento, desde 2000 -, e em que se ajudou a criar uma associação composta pelos Municípios interessados na via», mas que «nunca chegou a funcionar», explicou. Aquele Movimento Cívico foi constituído em 2004 por professores do Instituto de Ensino Secundário “Tierras de Abadengo”, de Lumbrales (Salamanca), para se opor a uma proposta de Via Verde para aquele troço, que nunca veio a acontecer. A Linha do Douro, idealizada há mais de 100 anos para ligar o Porto a Salamanca, é caracterizada, nos 17 quilómetros que separam a fronteira (Barca D‘Alva) à localidade vizinha de “La Fregeneda”, pelos seus 20 túneis e 13 pontes, construídos nos finais do século XIX, na maioria por portugueses, 400 dos quais morreram durante os trabalhos. «Aprendemos a valorizar apaixonadamente esta obra única na Península Ibérica, que representa o fim de um método construtivo em ferro - igual ao da torre Eiffel - e que foi ultrapassado pelo aparecimento do betão armado», sublinhou aquele dirigente.


Paulo Almeida



News Release 1763 : Estação será montra do território Bairrada


Faro [Portugal], 28.03.2010, Semana 13, domingo, 21:14

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia do Jornal de Notícias, publicada na passada quarta-feira na sua página electrónica na internet, com informação ferroviária relevante e da autoria do jornalista João Paulo Costa.

A estação de comboios da Curia, há vários anos encerrada, vai ser ocupada pela Rota da Bairrada. A associação pretende transformar o espaço numa montra dos oito municípios que compõem a Bairrada. A inauguração está prevista para 17 de Abril.

O magnífico edifício da estação de caminho-de-ferro da Curia, projectado por Cottinelli Telmo, e inaugurado em 1944, que durante décadas recebeu turistas para aquela estância termal de Anadia, vai voltar a acolher visitantes. A estação, encerrada há meia-dúzia de anos, vai servir de sede da Associação Rota da Bairrada, que pretende transformar o espaço numa montra dos oito municípios da Bairrada (ver caixa).

A abertura do Espaço Bairrada está previsto para 17 de Abril, uma data que está dependente da presença de um membro do Governo na estação que a REFER concessionou à Câmara de Anadia e esta cedeu à Rota da Bairrada. A Rota é uma associação sem fins lucrativos que tem como objectivo a promoção e valorização da actividade vitivinícola e afins da Bairrada enquanto produtos turísticos e culturais da região.

A estação - que sofreu obras de remodelação, mantendo as linhas e os azulejos originais - vai ter uma sala de informação e promoção da Bairrada que simultaneamente comercializará os produtos e serviços da região (vinhos, espumantes, artesanato, doçaria, quintas, adegas, passeios, espectáculos, etc).

Jorge Sampaio, vice-presidente da Rota da Bairrada, considera que a nova casa (a Rota tem ocupado as instalações na Curia do Turismo do Centro) será mais um passo na vida da associação que tem como objectivo "criar até ao final de 2011 um Espaço Bairrada em cada um dos oito municípios". A aprovação pelo QREN de um projecto de 375 mil euros para a promoção do território "vai ser usado para divulgar a Bairrada no mercado nacional, com destaque para a presença nas praias de Norte a Sul já no próximo Verão".



Paulo Almeida



News Release 1762 : Mais de 400 contra a desactivação do apeadeiro


Faro [Portugal], 28.03.2010, Semana 13, domingo, 21:12

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia do jornal O Notícias da Trofa, publicada na passada quinta-feira na sua página electrónica na internet, com informação ferroviária relevante e da autoria da jornalista Isabel Moreira Pereira.

Utilizadores do apeadeiro da Senhora das Dores não se conformam com a desactivação daquela estrutura e entregaram um abaixo-assinado na autarquia exigindo "uma nova estação ou apeadeiro". Refer, responsável pela obra, confirma desactivação do apeadeiro "prevista para o 3º trimestre de 2010" e aponta o metro como solução.

Joaquim Bessa já trabalhou nos caminhos-de-ferro. José Ferreira, vai contando os 75 anos da sua vida em que sempre viu o comboio parar no Apeadeiro da Senhora das Dores. Agora, passados estes anos ficaram indignados depois de descobrirem que este local de paragem das carruagens que existe "há cem anos" já não faz parte do novo projecto da Variante ferroviária à Linha do Minho.

São ambos moradores no lugar de Mosteirô, na freguesia de S. Martinho de Bougado e com a conclusão da obra a aproximar-se decidiram encabeçar um abaixo-assinado exigindo "uma nova estação ou apeadeiro" que possa continuar a servir as pessoas da aldeia e dos lugares vizinhos que todos os dias utilizam o meio de transporte ferroviário.

"Há coisa de um ano acho que li que o apeadeiro ficava lá e agora chegou-me aos ouvidos que ele ia ser retirado", lamentou José Ferreira.



Mais de 400 pessoas do lugar de Mosteirô e de outros locais na freguesia de S. Martinho de Bougado, concordaram e assinaram o documento por não se conformarem com a desativação do apeadeiro da Senhora das Dores. Entre as 416 assinaturas válidas, outras estavam, mas que não foram aceites porque as pessoas se "esqueceram de colocar o número do Bilhete de Identidade". "Senão seriam muito mais", frisou José Ferreira. Isto porque, depois do dia 26 de Fevereiro, data em que o documento foi entregue na autarquia, José Ferreira, recebeu já pedidos de outros utilizadores deste apeadeiro que não assinaram e pretendia também ajudar nesta "luta".

"Só estou a pedir que nos deixem ficar o apeadeiro que é uma mais valia para a nossa aldeia que está a crescer", frisou José Ferreira que pretende uma solução para este "problema".

"Tive uma mãe que me disse que tem uma filha que ia para a Faculdade para o Porto e agora terá de apanhar o comboio junto à Igreja Nova", recordou, frisando que para além dos estudantes outras pessoas "usam o comboio e param no apeadeiro para ir trabalhar" em empresas das redondezas.

"Isto agora tudo depende da nossa presidente, ela é uma pessoa muito dinâmica e com muito talento e espero que ela dê sequência a este trabalho", continuou José Ferreira.

A obra sendo responsabilidade da Refer, o NT contactou a entidade que confirmou a recepção do abaixo-assinado dos moradores

"Importa destacar que a Variante da Trofa - integrada na remodelação da Linha do Minho, entre S. Romão e Lousado - visa colmatar uma lacuna na modernização daquela linha na zona da Trofa, tendo como objectivo pôr fim ao estrangulamento ferroviário na rede principal actualmente existente no atravessamento em via única da zona da Trofa, permitindo melhorar a regularidade dos serviços das linhas do Minho e de Guimarães e do Ramal de Braga, reduzir os tempos de percurso e aumentar a oferta de comboios", adiantaram.

Confirmando "a desactivação do apeadeiro da Senhora das Dores", "prevista para o 3º trimestre de 2010", a Refer frisa que "não se mostra viável" a construção de um apeadeiro no novo traçado, "dado que, na zona do apeadeiro da Sra. das Dores, a Variante se desenvolve em túnel".

Como alternativa a Refer apresenta o metro "que irá utilizar parte do canal ferroviário a desactivar". "O prolongamento prevê duas paragens localizadas junto ao actual apeadeiro, Pateiras e Sra. das Dores, e ainda uma paragem na Trofa onde será desenvolvida uma interface com a nova Estação Ferroviária da Trofa (integrada no projecto da Variante) e com outros modos de transporte (autocarros e táxis)", acrescentou.


Créditos: Pela foto, agradecimento ao Notícias da Trofa.


Paulo Almeida



News Release 1761 : Obras de regresso à Ponte Eiffel


Faro [Portugal], 28.03.2010, Semana 13, domingo, 21:08

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia do jornal Diário de Notícias, publicada hoje na sua página electrónica na internet, com informação ferroviária relevante.

Dois anos e meio depois, a Ponte Eiffel de Viana vai estar novamente em obras em Junho. Apesar dos 14 milhões de euros de investimento inicial, a ponte será reabilitada no revestimento integral do piso porque, actualmente, apresenta-se descascado.



A Refer vai também promover as obras no tabuleiro rodoviário da ponte.

Créditos: Pela foto, agradecimento ao DN.


Paulo Almeida



News Release 1760 : Bloco opõe-se à privatização do serviço ferroviário nacional


Faro [Portugal], 28.03.2010, Semana 13, domingo, 21:06

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia do Jornal Torrejano, publicada anteontem na sua página electrónica na internet, com informação ferroviária relevante e da autoria do jornalista Élio Batista.

O Bloco que Esquerda não está satisfeito com a política de privatizações prevista no Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) na área dos caminhos-de-ferro. E por que subsistem algumas dúvidas sobre o que está previsto, o Bloco questionou já o ministro das Obras Públicas sobre quais são as verdadeiras intenções do Governo em relação ao futuro da CP, EMEF, concessão das linhas ferroviárias, investimentos que serão feitos na rede de ferrovia, bem como se existe alguma estratégia pública para o sector.

Todas estas questões foram abordadas na passada segunda-feira, dia 22, no Entroncamento, junto a uma das portas das oficinas da EMEF, onde uma comitiva tentou sensibilizar os trabalhadores para os efeitos negativos da privatização dos serviços. A liderar os trabalhos esteve José Gusmão, deputado à Assembleia da República eleito por Santarém, que explicou as razões pelas quais o Bloco defende o inverso do que está a ser planead ”Pensamos que a política de privatização da CP e da EMEF é profundamente errada e a experiência internacional diz que a privatização dos caminhos-de-ferro leva à degradação do serviço e, consequentemente, à falta de segurança”, alertou.


 

A possibilidade de o Governo concessionar algumas linhas a empresas privadas causa também alguma apreensão no seio do partid ”Sabemos que há linhas que serão sempre deficitárias porque têm como objectivo servir populações do interior, mas poderão ser viabilizadas por outros serviços da CP mais rentáveis”.

Gusmão defendeu ainda que a estratégia de privatização prevista no PEC acabará com a lógica de serviço público e subverterá o princípio estratégico deste transporte na política de mobilidade e coesão social. O deputado defendeu ainda que a ferrovia é um transporte de futuro, por motivos ambientais e económicos: ”É por isso importante valorizar e expandir a rede através da requalificação de muitas linhas degradadas. A política que se devia estar a seguir é a de mais investimento público na ferrovia, oposta à que agora se propõe”, concluiu.


Créditos: Pela foto, agradecimento ao JT.


Paulo Almeida



News Release 1759 : Que tal comprar um livro antes de seguir viagem?


Faro [Portugal], 28.03.2010, Semana 13, domingo, 21:04

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia do Jornal de Notícias, publicada anteontem na sua página electrónica na internet, com informação ferroviária relevante e da autoria da jornalista Isabel Peixoto.

Estações de comboio de Lisboa e Porto foram escolhidas pelo grupo editorial Leya para a fase experimental de instalação de máquinas de venda automática. Muitos passam e nem reparam, mas há sempre quem compre

Ainda que se passe a passo apressado, em cima da hora para apanhar o comboio, há sempre quem repare numa máquina que ali está para servir... livros. Sim, livros.

A ideia partiu do grupo editorial Leya, que colocou dispositivos de venda automática em estações da CP do Porto e de Lisboa. Há a hipótese de se alargar a oferta às redes de metro e até aos aeroportos.
Que tal fazer a viagem com "O delfim", de José Cardoso Pires, ou levando "O gato malhado e a andorinha Sinhá", escrito por Jorge Amado? Estes são apenas alguns dos livros disponíveis na estação de Campanhã, no Porto, uma das três abrangidas pela fase experimental da iniciativa. As outras são as de Santa Apolónia e Sete Rios, ambas em Lisboa.

Era precisamente para a capital que Maria Amélia Ameixoeira ia apanhar o comboio, a meio da tarde de ontem. Depois de já muito ter reparado no escaparate, teve finalmente tempo para comprar um livro. A troco de 7,5 euros, levou "Curar o stress, a ansiedade e a depressão sem medicamentos nem psicanálise", da autoria do médico francês David Servan-Schreiber. A razão da escolha foi assim explicada: "Foi deliberado, porque a minha actividade profissional é extremamente exigente. Tenho de lidar com altos níveis, quer pela exigência quer pelos prazos". Profissão: juíza-desembargadora.

Apesar de ter sempre jornais e revistas para ler nas longas três horas que separam as duas cidades, a magistrada não enjeita o recurso ao livro, "porque é uma forma de rentabilizar o tempo". É que os processos, esses, vão quietinhos na mala, aos seus pés. Nem pensar em adiantar trabalho no comboio, "por uma questão de resguardo da privacidade das partes", afirma.

Tendo o Algarve como destino, quem também levava a mala cheia era Sandro Martins. Advogado que em breve fará o exame de acesso ao Centro de Estudos Judiciários, Sandro anda sempre com livros técnicos mas ainda não tinha reparado na máquina. E logo deu uma justificação: "As pessoas passam depressa. Se estivesse na sala de espera, se calhar fazia mais sentido".

É que a máquina de Campanhã está junto a uma outra, que vende chocolates, sandes e bebidas, e por isso passa despercebida. Mesmo assim, e segundo dados fornecidos pelo gabinete de Comunicação da Leya, cada um dos três dispositivos existentes vende uma média de 80 a 100 livros por mês.

Sem livros técnicos

Marco Almeida é estudante de Ciências Aeronáuticas e não recorre ao "vending" porque não têm livros técnicos. Também André Pata, professor, opta "por outro tipo de leitura" que não a que é posta à disposição do viajante. Contudo, concorda com a ideia, "porque a viagem permite um ganho cultural".

A venda automática começou em Outubro e está em estudo uma proposta para aumentar o número de máquinas. Mas isso dependerá das conclusões acerca do período experimental, que só termina em Abril.



Paulo Almeida



News Release 1758 : Porto de Aveiro: Terminal ferroviário "é de maior importância para a economia"


Faro [Portugal], 28.03.2010, Semana 13, domingo, 21:02

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia do Jornal de Notícias, publicada ontem na sua página electrónica na internet, com informação ferroviária relevante.

O primeiro ministro considerou hoje, sábado, "de maior importância para a economia" portuguesa a inauguração da ligação por comboio ao Porto de Aveiro, salientando que a partir de agora todos os portos nacionais estão ligados à rede ferroviária.

"Este é um investimento que já devia estar feito há muito tempo. Demorámos trinta anos a pensá-lo e apenas trinta meses a fazê-lo", disse José Sócrates durante a inauguração do terminal ferroviário, que vai permitir movimentar 600 mil toneladas por ano de mercadorias.

"Esta obra é de maior importância para a nossa economia. A partir de agora todos os portos estão ligados à rede ferroviária nacional e isso é de maior importância em termos logísticos, porque de uma vez por todas damos melhores condições às nossas empresas para exportarem, para ficarem ligados ao centro e ao norte da Europa e para terem melhores condições que lhes permitam mais dinamismo económico", disse o chefe do Governo.

As palavras de José Sócrates foram depois reforçadas pelo presidente do Conselho de Administração do Porto, José Luís Cacho, que salientou que o terminal foi construído no prazo previsto e sem derrapagens financeiras.

O primeiro ministro presidiu hoje à inauguração oficial do ramal ferroviário do Porto de Aveiro, um investimento de 72 milhões de euros.

A comitiva de José Sócrates, que inclui o ministro das Obras Públicas, António Mendonça, e o ex-ministro Mário Lino, deslocou-se de comboio a partir da estação de Aveiro até à nova plataforma multimodal de Cacia, seguindo depois para a zona do porto comercial.

Com a entrada em funcionamento da ligação ferroviária, as autoridades portuárias estimam que 15 por cento do tráfego de mercadorias que actualmente é feito por estrada passe para o comboio, valor que poderá aumentar para os 40 por cento com as mercadorias transportadas no "hinterland" até Espanha.

As obras, concluídas em Dezembro de 2009, representaram um investimento global de 72 milhões de euros, 50 por cento comparticipados pelo Fundo de Coesão e 50 por cento do Plano de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) e da REFER.

O ramal do porto de Aveiro tem uma extensão aproximada de nove quilómetros, em via única não electrificada, permitindo a circulação de composições de mercadorias com uma carga máxima de 25 toneladas por eixo.

O ramal arranca na Plataforma Multimodal de Cacia, junto à Linha do Norte, e termina junto ao porto de Aveiro, com ligações aos terminais portuários.

O ramal evolui paralelamente à autoestrada 25 (A25) e o interceptor do Sistema Integrado Multimunicipal de Recolha, Tratamento e Rejeição dos Efluentes Líquidos da Ria de Aveiro (SIMRIA).

Depois da inauguração deste ramal, o primeiro ministro almoça em Aveiro com 120 jovens finalistas de Estágios Profissionais, no âmbito do Programa INOV Social e participa num seminário sobre Economia Social.



Paulo Almeida



News Release 1757 : Crise está a levar mais pessoas a usar transportes


Faro [Portugal], 28.03.2010, Semana 13, domingo, 21:00

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia do jornal Diário de Notícias, publicada hoje na sua página electrónica na internet, com informação ferroviária relevante e da autoria do jornalista Daniel Lam.

Dificuldades financeiras e combustíveis mais caros podem explicar o acréscimo de passageiros nos transportes colectivos. Desemprego retirou utentes ao comboio da Fertagus.

A crise económica, o aumento do preço dos combustíveis, assim como o tarifário dos parquímetros no centro de Lisboa estão a levar mais pessoas a utilizar os transportes públicos para se deslocarem dentro da cidade, em detrimento do automóvel particular. O facto é revelado pelas principais transportadoras, mas o cenário já é bem diferente nas carreiras que ligam a Margem Sul do Tejo à capital. Aqui, o aspecto principal tem que ver com o decréscimo de passageiros nos transportes (ver caixa) devido ao aumento do desemprego e à redução das viagens de lazer, explicaram ao DN os operadores.

O Metropolitano de Lisboa, que já estava a perder passageiros desde 2005, começou a recuperar em 2008, e praticamente estabilizou em 2009. Dados fornecidos pela empresa pública referem que, em 2007, o comboio subterrâneo registou 162,7 milhões de utentes, número que no ano seguinte saltou para 165,8 milhões. Em 2009, diminuiu para 165,2 milhões.




Em fase de grande recuperação estão os autocarros e eléctricos da Carris, que têm vindo a registar sucessivos acréscimos de passageiros nos últimos três anos, invertendo assim a tendência de redução que se verificava há dez anos.

Os 337 milhões de utentes transportados pela Carris, em 1999, foram diminuindo ano após ano, até atingirem apenas os 226 milhões, em 2006.

A recuperação começou em 2007, com 227 milhões de utilizadores, que aumentaram para 228 milhões, em 2008. Durante o ano passado, esse número subiu para 233 milhões, representando um acréscimo de 2,2%.


Créditos: Pela foto, agradecimento ao DN.


Paulo Almeida



News Release 1756 : CP reforça oferta de comboios na linha do Sado a partir de hoje


Faro [Portugal], 28.03.2010, Semana 13, domingo, 17:27

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia do portal Dinheiro Digital, publicada hoje na sua página electrónica na internet, com informação ferroviária relevante.

A CP (Caminhos de Ferro de Portugal) vai reforçar a oferta de comboios na linha do Sado, entre Barreiro e Praias do Sado, a partir de 28 de Março, que passa a ser servida por comboios de 30 em 30 minutos.

"A Linha do Sado passa a ser servida por comboios que passam a circular de 30 em 30 minutos a partir das 06:10 até às 23:40 horas, nos dias úteis", refere a CP em comunicado.

"Por motivos de ordem técnica esta alteração não se verificará nos apeadeiros de Praias do Sado e praça do Quebedo, entre as 10:40 e 16:40" horas, acrescenta.

A CP defende que as alterações resultam de conversações com as entidades locais, bem como da monitorização pela empresa do comportamento da procura.

A empresa vai promover uma campanha de divulgação desta novidade, que inclui uma Semana Verde, durante a qual os clientes poderão viajar gratuitamente na Linha do Sado, mediante obtenção de bilhetes gratuitos.

A campanha de divulgação terá início na próxima semana e a Semana Verde decorrerá entre os dias 23 e 30 de Abril.



Paulo Almeida



News Release 1755 : Algumas considerações sobre a NR 1749 (Telejornal Ferroviário)


Faro [Portugal], 28.03.2010, Semana 13, domingo, 13:59

Através desta News Release desejamos fazer algumas considerações sobre a nossa News Release 1749, editada na passada sexta-feira.

Sendo assim, queremos agradecer as mensagens que recebemos dos nossos amigos leitores, que por via da caixa de comentários da própria NR, como através da caixa de correio do blogue, nos fizeram chegar a sua crítica construtiva.

Depois de termos editado então às 21:30 de sexta-feira (atenção, não é o jornal de sexta da TVI) esta 1ª edição do nosso Telejornal ferroviário, desejamos argumentar em forma de complemento o seguinte, depois mesmo de na News Release 1749, termos "avisado" os leitores, que não esperassem um produção ao nível duma RTP, SIC ou TVI, porque meios logísticos e posses diferentes.

Dizemos então que segundo a nossa opinião crítica e colocando-nos também na posição de espectador (ou leitor), - como muitas vezes fazemos, a fim de melhorarmos o nosso desempenho a qualquer nível-, que viu às 21:30 este telejornal, ficamos críticos um pouco também de nós próprios, pois não ficamos contentes, pelo que na próxima sexta-feira, às 21:30, a 2ª edição já terá algumas alterações, a fim de melhorar o desempenho do mesmo telejornal.

Entrando numa argumentação nesta News Release, um pouco mais próxima com o amigo leitor, gostariamos de dizer que não temos nem nunca tivemos nenhuma vaidade pessoal, pelo que, damos o exemplo desse grande profissional da RTP, que agora celebra 50 anos de casa, que é o Júlio Isidro e que ouvimos já há alguns anos, numa entrevista em que ele falou dele próprio e como chegou à RTP. A certo ponto, ele disse para quem queria ouvir, que no casting então feito, a sua admissão não foi aceite logo à primeira e que lhe disseram na cara, que era feio para aparecer na televisão, ou seja, a sua aparência fotogénica era péssima, relembrou ele nessa entrevista então que deu. Não querendo fazer comparações, entre esse grande profissional da RTP e o editor deste blogue e no momento a única pessoa disponível para fazer esse mesmo telejornal, dizemos também de nós próprios que não somos muito fotogénicos e preferimos de longe e queremos ter uma figura feminina que acrescente muito mais-valias em termos visuais ao telejornal do que nós proprios. Oxalá, tivessemos na passada sexta-feira, essa figura feminina e teria sido ela a fazer a 1ª edição do mesmo telejornal. Estamos a fazer esforços neste momento, no sentido de convidar alguém que reúna essas condições, aqui na zona do Algarve e que seja por exemplo estudante e tenha ambições em termos de vocação ou gosto pela comunicação social e que esteja disponível para ser a nossa cara às sextas-feiras.

Outro aspecto que desejamos também agora referir e que vai ao encontro de 2 críticas que recebemos, é o de alargamos a duração do mesmo telejornal para 20 minutos a fim de trazer mais informação, pelo que iremos atender. Teremos então que fazer 2 vídeos de 10 minutos e fechar a agenda mais cedo, a fim de possibilitar em tempo útil a gravação. A 1ª parte do telejornal terá então 10 minutos e terminará com publicidade e 2ª parte começará com publicidade e terá os 10 minutos finais, terminando sempre com o PONTO FINAL, que é o nosso comentário da semana, pelo que ainda não sabemos se na próxima sexta-feira já faremos com 20 minutos ou ainda com 10 minutos.

Outros pormenores também estão a ser pensados para serem executados, como alteração do genérico do telejornal a fim de não ser visto, como ainda está a ser visto, assim como, acrescentarmos valor à notícia que lemos substituíndo sempre que possível a imagem por vídeo.

Ainda em conformidade e a fim de respondermos por aqui, reproduzimos a seguinte mensagem (também está na caixa de comentários da NR 1749) que recebemos por parte do nosso amigo leitor Francisco Tavares, que disse...

Esta ideia do telejornal ferroviário é boa, mas deveria ser executada em moldes que desse alguma dignidade à coisa. O resultado final desde primeiro episódio é ridículo e desastroso, não abonando a credibilidade que o Sr Luís Moreira quer dar à sua Luisfer.


Na minha opinião, e considere isto uma sincera crítica construtiva, deverá continuar a desenvolver este blog que no geral está muito bom. Sou leitor assíduo deste blog e já o recomendei a amigos que também se interessam pelos temas ferroviários, assim como também sou espectador do canal Luisfer cujos videos são satisfatórios,embora os veja apenas como uma visão pessoal de um cidadão e não como uma publicação isenta e lúcida de informação.

Já agora só mais um conselho, acabe com a rubrica dos percursos para os jogos de futebol. Dá trabalho a fazer e o resultado não é satisfatório. Como deve imaginar, os seus leitores/espectadores em grande maioria são intusiastas dos caminhos de ferro, senão não consultariam o seu blog,logo sabem perfeitamente ler um horário de comboio e metro e não precisam de ajuda. Além disso, mesmo que considerasse essa rubrica um serviço público, este seria péssimo, pois grande parte das soluções são desastrosas. Apesar de todos nós gostarmos de andar de comboio e preferí-lo acima de qualquer transporte sabemos que perfeitamente que muitas vezes é uma alternativa pior que o autocarro ou carro particular.

Cumprimentos

Francisco Tavares

Sobre esta mensagem deste nosso amigo leitor, que mais uma vez agradecemos, desejamos dizer que estamos de acordo com ela na totalidade, afirmando o seguinte:

Quando diz, que desse alguma dignidade à coisa. O resultado final desde primeiro episódio é ridículo e desastroso, não abonando a credibilidade que o Sr Luís Moreira quer dar à sua Luisfer, sim é verdade, mas, lembramos aos leitores que a LUISFER não é uma empresa nem têm as condições e meios duma empresa, pois estamos a fazer este trabalho numa residência particular, onde estamos de maneira provisória, em que temos muitos problemas para fazermos o que estamos a fazer a nível de vídeos, como pouca luz natural, o espaço estar muitas vezes ocupado e não podermos fazer a tempo e horas o que queremos fazer, muito ruído fora de casa, o que obriga a constantes gravações, etc.. Portanto, esperamos melhorar também neste ponto, a fim de no futuro, já não ter este nosso amigo leitor, motivo para fazer este reparo agora tido como correcto e justo.

Sobre a segunda parte da mensagem enviada pelo Senhor Francisco Tavares, que argumenta sobre o nosso trabalho semanal dedicado aos adeptos do futebol, também estamos de acordo com ela, pois também sabemos e percebemos que muitos dos leitores deste blogue estão habituados ao mundo ferroviário, não necessitam desta informação, pois quando pensamos em fazer mais esta oferta, estavamos a pensar noutros leitores que poderiam procurar este tipo de informação aqui neste blogue, visto não a terem, como confere a resposta que recebemos logo no início do campeonato por parte do Sporting CP, que deu os parabéns pela iniciativa e reencaminhou o nosso email para os vários departamentos do clube a fim de ser difundida.

Também estamos de acordo com este nosso amigo, quando refere que os trajectos (correctos e os melhores a nível ferroviário) não são nada convidativos, pois em alguns trajectos que recomendamos obriga a muitos transbordos e a viagens que podem durar "quase" uma jornada inteira, que também admitimos, se alguém fizer, pode não desejar repetir a experiência, a não ser que goste muito (como nós) de usar o meio ferroviário nestas suas deslocações e se sujeite a essa carga de trabalhos. Claro está, também se consegue fazer uma viagem bastante agradável de comboio e metro, mesmo que dure uma tarde inteira, na companhia de amigos e adeptos dum determinado clube, desde que, como é evidente, não obrigue a muitos transbordos a nível da CP, visto que é obrigatório e considerado normal e aceite de bom grado, ter que fazer esse mesmo transbordo quando se passa do comboio para o metro ou vice-versa. Também desejamos informar que a fim de sermos coerentes, iremos como é evidente, continuar a informar até ao fim do campeonato como prometemos na devida altura, não interrompendo agora esse mesmo trabalho.

Por fim, desejamos aproveitar esta News Release, para responder por aqui também ao nosso amigo leitor Serafim Antunes, que nos disse que gostou muito desta 1 ª edição do nosso telejornal e que este devia ser diário. Sobre isso, desejamos dizer, que pensamos por agora, que uma edição semanal é suficiente, pois resume o que de mais importante aconteceu na respectiva semana e com alguma projecção para a semana seguinte. Realmente, em alguns dias, caso fosse diário, haveria dificuldades e teria que se encurtar a duração do telejornal por falta de informação, pois o mundo ferroviário é rico em muitos detalhes, mas não produz no momento, informação relevante e digna de um telejornal, que o possa fazer diário. Para já, o nosso projecto é semanal e será mantido na LUISFERTV no YouTube, mas como já referimos na News Release 1749, o canal próprio para difundir o mesmo telejornal, será no canal da LUISFERTV na Livestream, que já criamos faz alguns meses, mas que ainda não pode emitir, por ainda não reunirmos as condições para fazermos um trabalho como desejamos e queremos fazer.


Luís Moreira


News Release 1754 : EIM


Faro [Portugal], 28.03.2010, Semana 13, domingo, 12:08

Além das páginas web que a LUISFER realiza e que todos os nossos amigos leitores já conhecem, existem também outras páginas (ferroviárias), sejam elas dos organismos, das redes e da infra, como das associações e dos amigos dos comboios. Nesse sentido, estamos a apontar e a referir regularmente neste nosso blogue oficial, um outro site, que ligado à área ferroviária, gostariamos de dar a conhecer aos nossos amigos leitores que por ventura, possam não conhecer, e assim, poderem aceder a essa página web e conhecer a sua oferta.

Sendo assim, damos hoje destaque à página da EIM que é uma organização ferroviária que agrupa operadoras da infra ferroviária da Europa, incluíndo a portuguesa REFER e que se denomina "EIM".



Página: EIM
Endereço URL: http://www.eimrail.org/
Situação: Activa
Idioma: Inglês
Autor: Equipa EIM
Classificação LUISFER
Page Screen: 6 em 10
Page Total: 6 em 10

O Blogue LUISFER linka para esta página. Ao contrário, esta página não linka para o Blogue LUISFER.

Já foram promovidas e dado o respectivo destaque em News Release neste blogue, as seguintes páginas:

UIC • CER • IMTT • Eurofima • EIM •

REFER • ADIF • RFF • Infrabel •

CP (Portugal) • RENFESNCF • DSB • FERTAGUS • CP (Canada) • CJRC • BNSF •

• ML • MP • MM •

• Alstom • Bombardier • CAF • EMEF • REFER Telecom •

• ALACF • AMF • CEC • APAC • 6 de Setembro • ADFER •

• De Comboio • Comboios XXI • Railfaneurope • Transportes XXI • O Comboio em Portugal • Railpictures • Cantinho dos Comboios • Caminho de Ferro Vale da Fumaça • Paulo Ferreira Fotopic • Linha da Beira Baixa • Projecto Geogare • JS Trains • Ferrovia Portuguesa Fotopic • Le Paradis du X • Comboios do Norte •


Luís Moreira